Um áudio inédito obtido pela revista Veja e divulgado nesta sexta-feira, 13, revela que o tenente-coronel Mauro Cid, enquanto colaborador da Justiça, fez acusações contra a Polícia Federal (PF) e sugeriu manipulação em seu processo de delação premiada.
A gravação foi enviada por meio do perfil de Instagram @gabrielar702, utilizado de forma desautorizada por Cid para se comunicar com interlocutores durante o período em que estava legalmente proibido de utilizar redes sociais.
A informação integra um conjunto de mais de 200 mensagens trocadas entre 29 de janeiro e 8 de março de 2024. Na gravação, Cid descreve e critica a condução dos depoimentos pelos investigadores da PF.
“Aí ele falava: ‘Nós temos outras informações’. Eu falei: ‘Porra, então vocês me am as informações para eu poder saber’. ‘Por quê">
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Cid nega uso de redes sociais durante depoimento ao STF
As mensagens contradizem declarações feitas pelo delator em depoimento prestado no STF. Ao ser perguntado pelo advogado Celso Vilardi, da defesa de Bolsonaro, se teria usado redes sociais para tratar de sua colaboração, Cid negou.
“Quero saber se ele fez uso em algum momento para falar de delação de um perfil no Instagram que não está no nome dele”, perguntou Vilardi. Cid respondeu negativamente. Indagado novamente — “Ele nunca usou perfil de mídia social para falar com ninguém?” — voltou a negar. Ao ouvir a menção ao perfil @gabrielar702, hesitou: “Esse perfil, eu não sei se é da minha esposa”.
A defesa de Cid, diante da repercussão das revelações, apresentou ofício ao STF em que alega que as mensagens são “uma miserável fake news” e afirma que o perfil citado “nunca é e nunca foi utilizado por Cid”.
Segundo a manifestação, apesar da coincidência com o nome da mulher do militar, “com ela não guarda qualquer relação”. Ainda na quinta-feira, 12, a defesa solicitou que o perfil fosse investigado.

Nesta sexta-feira, 13, Cid foi levado a depor na sede da PF por suspeita de tentar fugir do país com um aporte português, que teria sido providenciado com a ajuda do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, preso no mesmo dia. Durante esse depoimento, Cid teria aproveitado para reiterar a negativa de vínculo com o perfil do Instagram.
Em resposta ao episódio, Moraes determinou que a empresa Meta, controladora do Instagram, forneça em 24 horas todos os dados do perfil @gabrielar702. A apuração poderá confirmar ou descartar o envolvimento direto do delator com a conta.
A utilização do perfil em redes sociais durante a vigência do acordo de colaboração pode implicar consequências graves para Cid, inclusive a rescisão do acordo. Pelas regras pactuadas, o colaborador deve se abster de omitir informações, mentir, proteger investigados ou violar cláusulas de confidencialidade.
Caso a delação seja anulada, Cid volta a responder aos mesmos crimes atribuídos aos demais réus e pode ser condenado a até 40 anos de prisão. A revelação se soma a outro conjunto de mensagens já noticiado anteriormente por Veja, em que Cid discutia estratégias com pessoas próximas e fazia comentários sobre Moraes.
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TUDO ISSO NAO A DE UMA GRANDE PIADA.
Sabe o que foi que a formiga falou para a barata? O seu marido é maior barato. 😅
Este é o problema de se construir uma casa em cima da dunas… ela não para em pé!
Dizem que durante o sexo você queima tantas calorias quanto correr oito Km. Quem diabos corre oito Km em 30 segundos?