Depois do depoimento do ex-ajudante de ordens Mauro Cid nesta segunda-feira, 9, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro aram a elogiar a atuação do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Durante a audiência, o magistrado formulou perguntas que, segundo apoiadores de Bolsonaro, reforçariam sua inocência no inquérito sobre a suposta tentativa de golpe.
Parlamentares e figuras próximas ao ex-presidente repercutiram trechos do interrogatório nas redes sociais. Em um dos vídeos mais compartilhados, o senador Cleitinho (Republicanos-MG) enfatizou a fala de Cid, que afirmou que Bolsonaro nunca assinou uma minuta do golpe.
O senador sustentou que, sem o documento oficializado, a acusação de tentativa de golpe não se sustentaria. Além disso, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado divulgou o vídeo e afirmou que Fux desmontou a narrativa sobre o caso.
Já deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) questionou a credibilidade da delação de Cid, alegando que ele estava sob pressão. Ele também destacou que o ministro Fux levantou uma questão jurídica fundamental ao abordar o tema da minuta.
Saiu pela culatra! – Pergunta de FUX acaba com o julgamento e prova inocência do Bolsonaro pic.twitter.com/bgqOdjE1V0
— Gustavo Gayer (@GayerGus) June 9, 2025
“In Fux We Trust” ressurge em meio às investigações do STF
A movimentação política remete ao antigo slogan “In Fux We Trust”. A frase ganhou força durante a Operação Lava Jato, quando apoiadores viam o ministro como símbolo do combate à corrupção.
O lema, inspirado no bordão norte-americano “In God We Trust”, circulou amplamente em redes sociais e manifestações da época.
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Com colaboração de Cid na delação premiada, seu depoimento inaugurou uma série de oitivas no STF sobre os eventos relacionados à investigação do tema. O processo segue ao longo da semana, com depoimentos de outras figuras políticas, incluindo o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ).
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